Comprar casas caras, ter carros topo de gama e pagar jantares em restaurantes sofisticados está mesmo só ao alcance de multimilionários, que gostam de exibir a sua riqueza levando um estilo de vida repleto de luxos. O local ideal para o fazer é mesmo em Singapura, que foi considera pela primeira vez a cidade mais cara do mundo para levar uma vida de luxo em 2023.
Quem o diz é o Índice de Estilo de Vida da Julius Baer, que classifica todos os anos as 25 cidades mais caras do mundo, analisando os preços das habitações, os carros, os voos em primeira classe, os jantares em restaurantes caros, entre outros luxos, tendo por base milionários com um património líquido em ativos bancários de, pelo menos, 1 milhão de dólares entre fevereiro e março de 2023.
Pelo quarto ano consecutivo, a Ásia foi considerada a região mais cara do mundo para levar um estilo de vida luxuoso. Aliás, o top 3 das cidades mais caras para viver é precisamente ocupado por três cidades asiáticas: Singapura, Xangai e Hong Kong, por esta ordem, refere a Bloomberg.
Esta foi mesmo a primeira vez que Singapura ocupou o primeiro lugar neste ranking das cidades mais caras para levar uma vida de luxo. Aqui, “os imóveis residenciais têm uma procura extremamente alta, os carros com impostos punitivos e seguros de saúde essenciais são 133% e 109% mais caros do que a média global, respetivamente”, diz o relatório do suíço Julius Baer Group citado pelo mesmo meio.
O top 5 das cidades do mundo mais caras para morar fica completo com Londres (que caiu do segundo lugar para o quarto devido ao Brexit) e por Nova Iorque (que passou para quinto lugar depois de ter ficado na 11ª posição no ranking de 2022). A valorização do dólar (face ao euro e a outras moedas) e a recuperação da pandemia nos EUA ajudam a explicar a subida de Nova Iorque neste índice.